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Mas como posso ir rever minha cidade
se nas ruas da saudade meus amores não verei?.
Se lá no alto, na casinha tão branquinha,
não está minha mãezinha, pois sem ela já fiquei.

"GERSON COUTINHO DA SILVA"



DECLÍNIO NACIONAL

DECLÍNIO NACIONAL

Herdeiros que somos de gente pacata,
sofremos diante de um futuro  submissos.
Pois parlamentares visando o bem próprio,
contemplam nosso declínio alheios a isso.

A fome castiga o povo nordestino,
na cidade grande a criminalidade impera.
A mocidade destina seu precioso tempo,
No desfrutar da leviandade que a mídia libera.

Sorte e azar caminham lado a lado.
Mas  os estrangeiros por aqui tem muita sorte.
Definham nossas riquezas com interesse vís,
apoiados por governantes que os tornam fortes.

Não vão os de fora embora porque nossa gente,
viu em outras épocas mais estrelas em nosso céu.
Viveu alegre junto às palmeiras, as do sabiá.
Mas estes já mortos  revolvem em mausoléus.

Não se acha a chave da porta do futuro promissor.
já que quem poderia abri-la tem culpa no cartório.
E numa terra onde taxas e impostos são definitivos,
O bem estar de nossa gente será sempre provisório.